terça-feira, 16 de agosto de 2011

Espelho, espelho meu...

É incrível pensar nas diversas funções que cada pessoa e cada relação podem ter em nossas vidas.
Sejam da natureza que forem essas relações, tenham essas pessoas as características e personalidades que tiverem, o que nos proporcionam, invariavelmente, é uma grande escola, um grande aprendizado. Uns irão dizer que aprenderam o que não fazer, o que não repetir, ou que exemplos seguir, em quais qualidades se espelhar, que aprenderam sobre isso e aquilo da vida com determinadas pessoas.
Penso que tudo isso é possível, sim e muitas vezes é assim que acontece. Mas de uns tempos pra cá, cada vez mais fico convencida de que nosso maior aprendizado com as pessoas e com a relações que travamos com elas é acerca de nós mesmos. A função que o outro desempenha em nossa vida, entre outras tantas, é de um espelho. Um espelho que nos mostra aspectos tão nossos, mas que por alguma razão não conseguimos ver sem a ajuda desse espelho, da mesma forma que não conseguimos ver nosso próprio rosto sem que estejamos refletidos em algo.
Nossas relações nos mostram o quanto nos "sacaneamos", o quanto nos tratamos bem; nos mostram nosso desejo de controle, nossa frustração por expectativas não correspondidas, nossa ira, nossa fragilidade - e a lista é longa.

Tenho experimentado encarar as pessoas que fazem parte da minha como um espelho de mim e de quem eu sou e mesmo nos momentos de conflitos, talvez até principalmente nesses momentos, tenho conhecido muito mais de mim e lidado com as coisas de uma outra forma, mais enriquecedora em todos os aspectos. Por isso decidi dividir essa minha impressão com vocês, leitores. Para cada um de vocês que decidir encarar essa nova perspectiva, será uma experiência diferente, com aprendizados únicos. Espero que olhem com carinho para esse espelho, sem julgamentos do que possam ver, mas que acolham essas características de forma que possam posteriormente decidir o que fazer com elas.

Um comentário: